A ÁGUA QUE VAI PARA O RALO
Quer seja no uso doméstico,
comercial, no serviço público, ou nas indústrias, é muito grande o volume de
água que vai para o ralo. Para que este volume de água chegue até o consumidor
final, existe um grande aparato tecnológico, para garantir a potabilidade da
água, o seu transporte pelas redes de distribuição, e controle de qualidade nos
pontos de entrega a domicilio. Assim existe um volume de despesas geradas com a
Energia Elétrica, com pessoal, produtos químicos, manutenções etc. a água
tratada torna-se, portanto um produto muito caro para ser produzida e hoje em
uma das maiores empresas de Saneamento do Brasil, que é a SABESP ainda lemos
matérias como a seguir:
06 de Março de 2013
Sabesp investirá R$ 80 milhões para reduzir perda de água
“A Sabesp (Companhia de saneamento
básico do Estado de São Paulo) irá investir R$ 80 milhões para diminuir os
índices de perda de água em São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.”
“O último levantamento do SNIS
(Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), feito anualmente pelo
Ministério das Cidades, apontou que, em 2010, a perda de água em São Bernardo
foi de 46,9%.”
Isto significa que quase a metade da
água que chega à cidade vai para o ralo ou não é cobrada
“ Para diminuir a quantidade água que
vai para o ralo, uma das ações será a troca de tubulações nos bairros. O
diretor metropolitano da companhia, Paulo Massato, informa que a situação é
agravada em São Bernardo, pois as redes e os ramais são muito antigos.
Além do desperdício e do prejuízo aos cofres da empresa, a perda também pode provocar problemas no Abastecimento, principalmente em locais mais altos. "Se o vazamento foi em um ponto baixo, pode provocar queda de pressão na rede e fazer com que a água tenha dificuldade para ser elevada", detalha Tavares de Souza. “
Além do desperdício e do prejuízo aos cofres da empresa, a perda também pode provocar problemas no Abastecimento, principalmente em locais mais altos. "Se o vazamento foi em um ponto baixo, pode provocar queda de pressão na rede e fazer com que a água tenha dificuldade para ser elevada", detalha Tavares de Souza. “
Fonte:
Diário do Grande ABC
Na comunidade técnica do saneamento
todo mundo sabe a solução, porém todas as ações que podem ser tomadas para
reduzir esta quantidade de água que vai para o ralo, aumentando custos
operacionais, e reduzindo receitas, demandam investimentos, que na sua ausência,
mais água vai para o ralo.
Uma medida porém não deve deixar de
ser tomada, que é a MICROMEDIÇÃO, sendo que a sua ausência é o indutor para o
maior volume das PERDAS, investir em medição é o caminho para a solução de vários
problemas decorrentes das perdas, porém não podemos ignorar o elevado valor do
investimento desta ação, que tendo como base os preços de dezembro de 2.012,
atinge o montante de R$ 120,76 por unidade padronizada com cavalete e
micromedidor.