terça-feira, 18 de junho de 2019

O CHUPA CABRA – PARTE 2


O CHUPA CABRA – PARTE 2

Como dizia o médico renascentista Paracelso (1493-1541), a diferença entre veneno e remédio é apenas a dose. O termo médico usado hoje para designar isso é “dose letal” – normalmente considerada a dose necessária para matar 50% das pessoas submetidas a ela. 

“SÓ A DOSE FAZ O VENENO “

Quando as Empresas são instadas a lidar com flúor, o argumento sempre foi a dificuldade na sua aplicação, e os perigos resultantes da sua ingestão em altas doses, e assim procuram sempre evitar o fornecimento de água fluoretada a população.

“O FLÚOR AJUDA A PREVENIR AS CÁRIES”

flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público. O flúor é geralmente adicionado à água potável para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes.



Ora, se pelo temor pelo flúor, conduz as empresas a não o aplicar, porque não proceder da mesma forma com o cloro?

Como enfatizamos na Parte 1, desta publicação, pelo excesso de cloro na água, nosso corpo é afetado em diversos pontos, um deles é o colesterol LDL que pode unir-se as suas paredes, levando a aterosclerose, câncer no rim, problemas urinários e outras doenças cardíacas que já são comuns nos dias atuais.

E mesmo assim, nossas águas são distribuídas em bombeamento do poço direto nas redes, com excesso de cloro, e impurezas, na maioria das vezes, e o controle é nulo pelas autoridades sanitárias.

Um dos grandes vilões, quando é utilizado o “chupa cabra”, é a falta de controle de dosagem, e neste contexto se espelharmos pela Sabesp, veremos que o seu uso é terminantemente proibido, sendo a cloração exclusiva em centros de reservação, que permite controle e consequente segurança sanitária.

“ENTÃO ESTÁ PASSANDO DO TEMPO DA EXTINÇÃO DOS CHUPA CABRA”

Entre todos os sistemas disponíveis de dosagem, o pior é o descalibrado. Assim como é tão ineficaz o diagnóstico do melhor cardiologista, se o seu esfigmomanômetro estiver descalibrado, e apresentar valores diferentes da realidade do paciente.
 





Então não basta substituir o chupa cabra, devemos ao mesmo tempo ter instrumentos que permitam calibração de dosagem, e dentre os mais comuns a sugestão é as bombas dosadoras de diafragma, ou Hidroejetores, sendo este último de menor custo e fácil ajuste.

Vamos adotar como exemplo a aplicação de cloro com o uso do Hidroejetor, para o qual elaboramos a planilha a seguir.
 





MONTAGEM DO SISTEMA DE DOSAGEM DE CLORO

O sistema de dosagem de cloro deverá a semelhança do coagulante e Alcalinizante ser feito por meio de Hidroejetor Venturi.
O recalque deverá ser feito com aplicação da solução de hipoclorito, no interior do tanque de equalização, de contato, ou reservatório de distribuição.

A dosagem da solução deverá ser feita com a utilização da tabela a seguir:
 





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