VAZÃO DE PROJETO DO SISTEMA TIJUCAL



Vazão de Projeto
ETA | SITUAÇÃO | Vazão de Projeto (l/s) | Vazão Atual (l/s) |
I | Existente | 330 | 511 |
II | Existente | 242 | 250 |
III | Projetada | 605 | 0 |
Total | 1.177,00 | 761,00 | |
Acréscimo | 416,00 | ||
Vazão Mínima Rio Coxipó | 4.700,00 |
2 Engenheiro hidrólogo da CPRM – Serviço Geológico do Brasil; Rua 148 n.485 Marista, fone: (62) 2811522, FAX: (62) 2811709, 74170-110 Goiânia – GO. E-mail: marcoscorrentino@terra.com.br
O objetivo das medições será fazer um estudo de correlação com as curvas de permanência de estações nas mesmas bacias ou nas proximidades, com a finalidade de obter séries mensais de vazões estimadas médias e mínimas.
Com os dados de estações fluviométricas dentro da área do projeto, são calculados e apresentados:
· Valores das vazões características mensais (média, mínima, máxima);
· Vazões específicas mensais;
· Curva de permanência de vazões;
· Vazão mínima de sete dias consecutivos com período de retorno de 10 anos (Q7,10);
· Curva e parâmetros da equação de recessão.
Posteriormente, será possível calcular a disponibilidade hídrica das microbacias em função da estimativa da vazão média específica ou da curva de permanência, e calcular a demanda atual em função dos usos múltiplos.
Rio Coxipó na Captação
Adotamos o Valor Mínimo: Q = 4,70 m³/s, e projetamos as seguintes vazões:
ETA | SITUAÇÃO | Vazão de Operação Projetada (l/s) | Vazão Atual (l/s) |
I | Existente | 330 | |
II | Existente | 242 | |
III | Projetada | 605 | |
Total | 1.177,00 | 761,00 | |
Acréscimo | 416,00 | ||
Vazão Mínima Rio Coxipó | 4.700,00 | ||
Vazão Acrescida no Projeto | 8,85 % | ||
Percentual Total da Vazão Mínima | 25,04 % |
O processo é tão velho quanto a nossa terra. Nestes bilhões de anos os sedimentos foram transportados nas direções dos mares, assoreando os rios e seus canais, formando extensas planícies aluvionares, deltas e preenchendo o fundo dos oceanos. Incontáveis bilhões de metros cúbicos de sedimentos foram transportados e depositados
Infelizmente o Homem através do desmatamento, contribui para o processo erosional o que acelera o assoreamento como pode ser visto na imagem acima.
Afinal o assoreamento pode estagnar o Rio Coxipó? Não. O assoreamento pode afetar a navegabilidade do rio obrigando a dragagem e outros atos corretivos, mas, enquanto existirem chuvas a água irá continuar, inexoravelmente, correndo.
“Está cada vez mais comum vermos inúmeros artigos alarmistas sobre assoreamento e os males que ele causa”. Muito do que se escreve sobre o assunto é, realmente, preocupante e deve ser olhado com cuidado por todos. No entanto a indústria de notícias pseudo-científicas é grande e são frequentes os absurdos propalados como dogmas de fé. Um deles se destaca pela freqüência com que é repetido. (Pedro Jacobi).
Ao mudar o perfil do Rio criamos uma ilusão visual, tendo em vista os leigos em associar profundidade com vazão; assim ao longo de um rio que não recebe contribuições, e nem tem retiradas, pode-se perceber diversos aspectos que nos motiva a “estimar” o quanto maior ou menor intenso é seu fluxo, assim se visualizamos sempre o mesmo ponto, como os de cima das pontes do Rio Coxipó, em algumas situações o leigo avalia: “o rio está secando”, “o rio está enchendo”, porém em nenhuma situação é possível avaliar sua vazão se não se utilizar de ferramentas apropriadas, que pode ser até um pedaço de isopor.
Fonte: UFMT / Diário de Cuiabá
Faltam estações fluviométricas e pontos de monitoramento nas bacias dos rios Coxipó, Pari, Aricá-açu, Bandeira, Esmeril e Cocaes, os principais afluentes do Rio Cuiabá localizados dentro da área estudada. As séries históricas de vazão disponíveis nas entidades ambientais locais, quando existem, não possuem quantidade suficiente para os estudos hidrológicos. Os pontos de monitoramento existentes concentram-se ao longo do rio Cuiabá, em detrimento daqueles rios, principalmente das nascentes dos mesmos, consistindo assim uma falha no monitoramento dos recursos hídricos da região.
Portanto, o presente estudo comprovou a necessidade de instalação de novas estações fluviométricas com medição de vazão, possibilitando a geração de vazões diárias em quantidade suficiente para os estudos hidrológicos futuros, justificando a proposta final do mesmo que é a elaboração de um projeto de rede hidrológica visando o monitoramento da bacia.
Logo, após perceber a situação crítica em que se encontram os cursos de água na região em estudo, constatou-se uma carência de estudos específicos dos recursos hídricos, bem como de investimentos para recuperação e monitoramento dos mananciais nessa região. Isto demonstra a importância do presente estudo, que através da verificação da disponibilidade hídrica superficial e da degradação ambiental, contribuirá bastante com subsídios para a gestão e o planejamento da região.
(65) 3622-0747 / 8118-8088
E-mail: jorcy@terra.com.br
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