No inicio tudo era escuro, (e em muitos projetos ainda continuam) e o controle "às cegas" das elevatórias de esgoto, reservatórios, captações não existiam e somente eram corrigidos os defeitos quando este já tinha causado muito estrago ao meio ambiente (esgoto), e na população usuária (água). Naquela época a única disponibilidade de controle era os relés, e muita coisa derivou deste magnífico componente, onde uma cadeia de comandos ligado/desligado possibilitou inúmeros arranjos de automação.
Meu primeiro PC - 1980
A programação era feita em fitas cassete, e lida em um gravador acoplado a TV, a produtividade era de algo em torno de 20%, pois se perdia muito tempo com montagens, ajustes... etc., e montar um programinha era algo que exigia muita paciência, e dedicação. Falar em automação com um trambolho deste nem pensar.
O sistema mais comun de automatização em longas distancias, é baseado em rádios modem, utilizando a tecnologia de espalhamento espectral de freqüências (spread spectrum). As unidades remotas são equipadas com painéis elétricos dotados de CLPs. O software supervisório é configurado em ambiente Elipse.
(Centro de Controle e Operação da ETA). O CCO Espelho será instalado em local onde a visualização e controle do sistema também são desejados, e
estará interligado ao servidor de dados do CCO principal pela intranet da empresa. A água tratada nas ETAs é bombeada para os reservatórios por
estações elevatórias. Os níveis e parâmetros remotos necessários para o funcionamento de cada estação são lidos e repassados pelo computador
do CCO a cada UR (Unidade Remota), ou seja, a informação de nível do reservatório para o qual uma determinada elevatória recalca água é lida do
reservatório e enviada para a elevatória.
Todas as comunicações partem do CCO e são repetidas pelas estações repetidoras.
Tres são os componentes fundamentais do processo:
1 – Rádio Modem
O Rádio modem RMSS-900V2 projetado para utilização em sistemas de telecomando e telemetria ou para transmissão de dados utilizando um canal serial RS-232 ou RS-485. Faz uso da comprovada tecnologia FHSS, que dispensa licença de operação junto a Anatel, o transceptor estabelece comunicação serial entre computadores, CLP’s e instrumentos diversos.
Saltos em Freqüência foi inventado pela atriz Hedy Lamarr e pelo compositor George Antheil em 1941 e desenvolvido pelas forças armadas americanas a partir da Segunda Guerra Mundial, com a intenção de criar um sistema de comunicação por rádio mais protegido contra interceptações. As primeiras idéias sobre essa tecnologia, entretanto, datam das décadas de 20 e 30. A técnica de spread spectrum consiste em espalhar a transmissão no espectro de freqüências ocupando uma banda maior, mas com densidade de potência pequena. Os rádios spread spectrum utilizam as faixas de freqüências livres
adotadas por vários países, inclusive o Brasil, denominadas como bandas ISM
(Instrumentation, Scientific & Medical)
2 – CONTROLADOR PROGRAMÁVEL
Controlador Lógico Programável é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. É um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
3 – SISTEMA DE SUPERVISÃO
O principal sistema de supervisão disponível no mercado é o SCADA (proveniente do seu nome em inglês Supervisory Control and Data Aquisition) são sistemas que utilizam software para monitorar e supervisionar as variáveis e os dispositivos de sistemas de controle conectados através de drivers específicos. Estes sistemas podem assumir topologia mono-posto, cliente-servidor ou múltiplos servidores-clientes. Atualmente tendem a libertar-se de protocolos de comunicação proprietários, como os dispositivos PACs (Controladores Programáveis para Automação), módulos de entradas/saídas remotas, controladores programáveis (CLPs), registradores , etc, para arquiteturas cliente-servidor OPC (OLE for Process Control).
O cenário mudou, e temos a disdposição um expressivo volume de informações, e equipamentos disponiveis, assim não se justifica, um projeto não tendo a automação decomo item presente, pois torn-se fator de redução de custo operacional
Muito bom... resumo, claro, usarei para meu trabalho na Fatec, ja estou usando aliás. Parabéns
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