segunda-feira, 22 de abril de 2013

AUTOMAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO


É de fundamental importância que a operação de uma ETA ou ETE seja apoiada em dados reais medidos, o que leva a economia de produtos químicos, segurança operacional, e agilidade na tomada de decisão. Um dos principais parâmetros de controle é a vazão, a partir da qual deriva todas as ações de controle.
O PH da água bruta em algumas ETAs varia com muita frequência, em decorrência do comportamento de regime de chuvas, e de descargas de barragens a montante, e a ação de controle dos dosadores devem ser imediatas, sob pena de se produzir por algum tempo água de qualidade fora dos padrões.
Nas ETEs, a variação brusca do PH pode ser originária de um lançamento clandestino, ou de lançamentos de caminhões fossa com produtos não permitidos na ETE, e devem ser detectados imediatamente sob “pena de morte do reator”. A Turbidez é outra variável, que em muitos casos está associada a variação do PH, e deve ter um monitoramento continuo, para garantia da qualidade da água tratada distribuída a população. Outro elemento de controle fundamental é o nível dos reservatórios, cujo monitoramento permite garantir a operação econômica por meio de liberações em horários de pico de energia, e evitar extravasamentos que aumenta o custo operacional.

Em decorrência da visão operativa, bem como os custos envolvidos a maioria das Estações de Tratamento não dispõe de nenhum destes controles, e a operação segue na base do improviso. Atualmente porém já encontra-se disponibilizado no mercado, instrumentos de controle que para facilidade de instalação dispensam inclusive a utilização de cabeamentos, e a transmissão de dados é feita via rádio, como por exemplo o COMPUTADOR DE INSTRUMENTAÇÃO Cirus, de fabricação Infinium, onde este equipamento pode receber a informação via rádio de até quatro sensores na planta de tratamento, indicando e  armazenando dados para uso imediato e estatísticos.

 
 
O computador de instrumentação é um equipamento projetado para a indicação, transmissão e controle de sensores de campo, tais como nível, vazão, analisadores de cloro, analisadores de turbidez, dentre outros, assim com apenas um único Cirus é possível monitorar até 4 elementos primários de forma simultânea e distribuídos pela planta, o mesmo possuem comunicação digital RS485 e ainda interface via rádio para leitura de sensores em distancias maiores.
 
Um exemplo típico de instalação em uma ETA, é descrito a seguir:
Na calha parshall, instala-se três sensores, que irão enviar ao computador de instrumentação as informações de vazão, de PH e de turbidez, e no reservatório de água tratada, outro sensor irá monitorar o Nível de forma instantânea.  Pode-se ainda optar por sensores de cloro, de pressão entre outros, o que não é mais oportuno é descartar tecnologias que atualmente são muito baratas, em comparação com os benefícios auferidos com a sua utilização.
Em uma ETE, de forma análoga dois sensores na calha parshal, monitoram a vazão de entrada, e o PH do esgoto afluente, alarmando em condições externas aos parâmetros  definidos, assim como dois sensores no efluente monitoram continuamente o PH, e a turbidez de saída.
Outros arranjos são possíveis em função da característica de cada planta.
 

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