quinta-feira, 21 de outubro de 2010

BOOSTER


BOOSTER – Parte 1


Quando o sinal da TV está muito fraco, o som está quase inaudível, a energia com voltagem abaixo do limite, recorresse a um reforço do sinal, com um dispositivo que denominamos BOOSTER, ou seja, o Booster tem a função de reforçar algo que recebemos com a intensidade abaixo da nomina.


No Saneamento adotou-se a mesma nomenclatura para o reforço da pressão na rede de distribuição, assim quando um determinado setor da cidade está com uma pressão insuficiente para atingir as caixas d’água da área a ser abastecida, recorre-se a instalação de um Booster como solução definitiva do problema. Em Cuiabá o primeiro Booster a ser instalado buscava atender o abastecimento do bairro Shangrilá, e por ausência de conhecimento técnico optou-se por instalar uma bomba submersa, na posição horizontal, que fora garantida pelo fabricante como a solução do problema; sim demorou alguns dias e houve deterioração dos mancais e a solução foi descartada. Ato continuo, foi montado no local uma nova bomba submersa, porém agora instalada em uma camisa construída em um tubulão de 500 mm, especialmente projetado para este fim, e com o sucesso da instalação este projeto passou a ser disseminado como a solução para todos os casos onde a pressão era insuficiente para o abastecimento. Esta é a verdadeira solução “quebra galho”, pois como a cidade expandia vertiginosamente e não havendo recursos para adequar as redes, e atender a demanda expansionista da cidade, foi-se buscar a solução na instalação de Boosters, que na maioria das vezes era instalado em situações emergenciais, e com baixa qualidade de instalação, provocando um empecilho a mobilidade urbana, pois os locais escolhidos eram sempre as calçadas, por tratar-se de área pública, e disponível.


Com o decorrer do tempo observou-se que a vida útil dos equipamentos era muito pequena comparada com instalação semelhante em poços, e o custo operacional e de manutenção também se apresentava como muito elevado, e de forma generalizada estes equipamento foram substituídos por moto bombas de eixo horizontal, geralmente montada em regime de urgência devido à queima das bombas submersas, criando um ambiente esteticamente incompatível com a urbanização das cidades.


Ainda pela ausência de recursos financeiros, nenhum equipamento é dotado de inversores de freqüência, e nem de controle operacional de monitoramento remoto, gerando assim elevados custos com quebra de redes por excesso de pressão em períodos de baixo consumo, e não raras vezes a reclamação de usuários com falta d´água devido a pane de equipamentos que não são observados em tempo real.

2 comentários:

  1. Prezado SR. Jorcy Aguiar, bom dia!

    Cumpre-me informá-lo que nós da Moleiro Pedroso projetamos e fornecemos boosters customizados em diversas concepções construtivas, inclusive aqueles dotados de motobombas submersas que podem ser instaladas nas posições vertical e horizontal.
    Há mais de uma década temos fornecido inúmeras estações de bombeamento tubulares (com motobombas submersas) assegurando a operação adequada com a preservação da vida útil das motobombas.
    Fornecemos regularmente estações desse tipo para a Sabesp e estamos à disposição para apresentar-lhe as nossas soluções.
    Grato pela sua atenção permanecemos ao seu dispor.

    Atenciosamente,

    Eng. André Luiz Moleiro Pedroso
    andre@moleiro.com.br
    Jundiaí - SP

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  2. Vocês possuem artigos que falam a respeito do Booster de Calçada?

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