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sábado, 11 de fevereiro de 2012

DRENAGEM URBANA E ESGOTO SANITÁRIO

DRENAGEM URBANA E ESGOTO SANITÁRIO

Para o leigo tanto faz se o “cano” que passa em frente a sua calçada, se foi projetado para receber o esgoto doméstico, ou águas de chuva, o seu objetivo é descartar todo resíduo liquido da sua planta imobiliária; e aí começa um grande problema para o operador do sistema, e para os moradores que estão localizados a jusante, pois quando se liga o esgoto na tubulação destinada a águas pluviais, o cheiro que se forma obriga os moradores a bloquearem as “bocas de lobos”, e forçar o escoamento das águas de chuva apenas pela superfície das ruas e calçadas.
Quando ao contrário se liga as tubulações de águas pluviais e limpezas de calçadas  e quintais dos imóveis, na rede de esgoto, provoca-se um acréscimo de volume incompatível com o sistema de tratamento projetado, prejudicando o tratamento, criando um ambiente impróprio para o crescimento bacteriano. A situação é muito complicada e deve ser motivo de fiscalização rigorosa por parte dos operadores do serviço.
Pesquisa revela que universalização do acesso à rede de esgoto valoriza imóveis,
Além de proporcionar qualidade de vida à população e reduzir o consumo de água e os gastos com saúde, o uso de sistemas de tratamento de esgoto e reúso de água agregam em até 18% o valor às áreas urbanas e ao patrimônio De acordo com uma pesquisa realizada em parceria entre o Instituto Trata Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a universalização do acesso à rede de esgoto pode oferecer uma valorização de até 18% no valor dos imóveis e, com isso, das regiões onde se encontram esses imóveis. Esta valorização ocorre, principalmente, entre a população de baixa renda.

As melhorias das condições e do acesso ao saneamento básico trazem inúmeros benefícios ao local, desde à saúde da população até a racionalização da aplicação de recursos e a valorização imobiliária das regiões que são atendidas por estes serviços. Os benefícios relacionados ao tratamento de esgoto favorecem um ciclo virtuoso: melhora do ambiente em que vivemos, redução dos gastos na área médica, melhoria da qualidade de vida das pessoas, aumento da produtividade e da renda, valorização imobiliária e patrimonial, aquecimento dos mercados, entre outros.
(Revista Infra / Online – ACONTECE)
Em tempos remotos isto já foi pior, pois carentes de conhecimentos e de infraestrutura, as casas do Brasil em 1850 (162 anos atrás), recolhiam as fezes em urinóis, que eram depositados em tonéis em um determinado local da residência, para serem carregados pelos escravos e lançados em um Rio Próximo, ou lago. Estes carregadores de Fezes eram denominados de “Tigres”, uns dizem que era devido o aspecto rajado em decorrência das fezes que escorriam pelo corpo, outros porque os transeuntes fugiam como se foge de um Tigre de verdade, para não cruzar o caminho destes transportadores, e há também a versão de que só tendo a coragem de um Tigre seria possível realizar esta tarefa.

        Urinol para uso individual


Quando um “tigre” passava, as pessoas tapavam o nariz com lenços, viravam o rosto, se encolhiam. De longe, os “tigreiros” vinham alertando os moradores com seu bordão “Abra o olho! Abra o olho!” Os passantes se esquivavam, com medo de que um simples esbarrão acarretasse um banho asqueroso.

O tratamento dado aos dejetos líquidos gerava freqüentes queixas dos moradores, porque outro hábito comum na cidade era o despejo dos penicos cheios do alto dos sobrados, sem perdoar o caminhante que passava distraído pela rua, a qualquer hora do dia ou da noite. Os algozes ficavam à espreita por trás das janelas dos sobrados, esperando algum desafeto passar para “honrá-lo” com excrementos atirados pela janela. A situação era tão séria que em 1831 a Câmara Municipal editou um regulamento determinando que o arremesso de “águas servidas” para a rua só poderia ser feito à noite, e, mesmo assim, após ser dado um aviso prévio por três vezes seguidas: “Água vai!... Água vai!... Água vai!...”.

Quanto a drenagem hoje o vilão é a sacola do supermercado, que lançado na rua, acaba sendo levado para os Rios, e........

Bem e os copos plásticos, as garrafas, as.........???

A verdade é que na boca de lobo é mais um espaço disponível para a lixeira, e enquanto não for resolvida a questão educacional, vamos convivendo com as inundações das ruas.

Boca de Lobo/Lixeira
    Boca de Lobo com restrição de vazão, bonito, fácil execução, mas não funciona

    Boca de Lobo parcialmente obstruída, e lixo
Afinal com um histórico desfavorável para as bocas de lobo, fica muito difícil evitar as grandes inundações das vias urbanas,
Analisemos a noticia a seguir:
FÁTIMA LESSA - Agencia Estado (Estadao.com.br)
“Cerca de 60% do município de Cáceres (a 215 quilômetros de Cuiabá) está alagado. Depois de mais de 15 horas de chuvas ininterruptas, mais de 20 mil famílias foram atingidas. Segundo a assessoria da prefeitura, em cerca de 15 horas choveu em torno de 60 milímetros, o dobro do previsto para o mês inteiro”.
60 mm de chuva em 15 horas significa que cada metro quadrado de área da cidade recebeu 60 litros de água neste tempo.
Uma bacia de drenagem que tem um único ponto de destino das águas para o rio, tendo uma área de 1.630 Há, irá receber um volume de 978.000 m³, que dividido pelas 15 horas, irá resultar em uma vazão média de 65.200  m³/h ou 18,11 m³ /seg. Se a cidade é muito íngreme, a zona baixa irá inundar rapidamente, pois temos muito volume para as galerias convencionais; e no caso relatado por ser uma cidade plana irá virar uma piscina em pouco tempo se os canais não tiverem dimensões de promover o escoamento.

SEMELHANÇA????  "O volume de chuva que caiu em Rio Claro (SP) na última terça-feira está bem acima da média esperada para o período. Segundo o técnico da Estação Meteorológica o município registrou 62,2 mm de chuva em 24 horas."
"DRENAGEM É COISA MUITO SÉRIA"

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA

A captação de água da chuva é uma prática muito difundida em países como a Austrália e a Alemanha, onde novos sistemas vêm sendo desenvolvidos, permitindo a captação de água de boa qualidade de maneira simples e bastante efetiva em termos de custo-benefício. A utilização de água de chuva traz várias vantagens:

• Redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma,

• Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc.;

• Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento é sempre positivo;

• Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância no nosso telhado;

• Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios.

• Encoraja a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade.

O armazenamento e o reaproveitamento da água de chuva costumava ser um tema relativamente "esquecido" pelos nossos legisladores, mas nos últimos anos, sugiram em algumas cidades brasileiras leis para tratar do assunto.

A prefeitura da cidade de Curitiba, tem uma legislação exemplar. Primeiro, instituiu em 2003 o Programa de uso Racional de Água e Esgotos (Lei PURAE 10.785/03). No ano de 2006, houve a regulamentação da lei através do Decreto Municipal 293/06 onde ficou estipulado, entre outras coisas, que as novas edificações na cidade não obterão o alvará de construção, caso não prevejam e instalem um sistema de reaproveitamento de água de chuva.
Outro exemplo ocorreu à cidade de São Paulo com o objetivo de minimizar as enchentes. Desde a 1999, é obrigatório para as novas construções com mais de 500m2, "Lei das "piscininhas", a retenção da água da chuva em reservatório específico pelo período de uma hora e a sua posterior liberação nas galerias públicas, após o pico de chuva.

Na cidade de Matão-SP, o Projeto de Lei 042/06, é dedicado exclusivamente ao reuso de água de chuva. Mais ainda, prevê expressamente a possibilidade do município conceder incentivos fiscais àqueles que construírem em seus imóveis sistemas de captação.

Por enquanto ainda não temos conhecimento de nenhuma lei do governo criando um imposto sobre a chuva, porém....

Para se obter continuamente água de boa qualidade, com segurança, pouca manutenção e baixo custo operacional, além de um sistema com equipamentos adequados são necessários alguns cuidados:

• Contar com o suporte de um profissional responsável pelo projeto:

• Atentar às normas de segurança sanitária, como separar o sistema estritamente do de água potável (de acordo com regulamentos locais) e identificar todos os componentes (reservatórios, torneiras, bacias,etc.) dentro do sistema como para finalidades ÁGUA DE CHUVA/NÃO-POTÁVEL.

• O projeto do sistema de água de chuva deve estar em acordo com os padrões/normas de construção (que garantem a drenagem do edifício, mesmo com rompimentos no sistema, nenhuma limitação na área seccional e ventilação do sistema de drenagem).

• Captar água de chuva somente de superfícies apropriadas como telhados, evitando-se áreas inadequadas, sujeitas a poluição ou contaminação.

• Realizar a filtragem fina da água antes desta entrar no tanque de armazenamento e assegurar que a sedimentação nos tanques de armazenamento funcione sempre, usando dispositivos para reduzir a velocidade de entrada e saída de água no reservatório.

• Proteger os reservatórios contra a entrada de material externo e vazamento de água, não o expondo tampouco à luz e ao calor.

As últimas chuvas mostraram mais uma vez que a cidade precisa adotar outras técnicas para impedir alagamentos e enchentes. Uma solução a ser utilizada é o aproveitamento de águas pluviais que também traz retorno para um planeta sustentável.

A vantagem da instalação do projeto de aproveitamento de água de chuva, em uma casa, comércio, prédios, fábricas ou um empreendimento traz economia de água potável, retorno financeiro em torno de 2 anos e contribuição para o meio ambiente e redução de enchentes. “A água de chuva que cai sobre os telhados ou pisos é encaminhada para a sarjeta na calçada ou para a rede de águas pluviais, sendo desperdiçada pela rede pública”.

Em nosso planeta, 97% da água é salgada e 3% é doce. Desses 3%, 75% são geleiras e lençóis de gelo, 13% são as chamadas águas profundas localizadas entre 2500 e 12.500m e 11% são de águas subterrâneas. Então, o que temos disponível para consumo da população é de apenas 1% dos 3% de água doce, ou seja, 0,03% de toda a água da Terra. É ou não um forte argumento para buscar economia de todas as formas?

Quanto ao custo da obra, cada caso é um caso e depende muito das condições físicas da obra. A manutenção é feita periodicamente a cada 6 meses. As etapas de implementação correspondem a projeto, obra e montagem. “Após isto é necessário apenas acompanhamento técnico no início de operação, pois depois o sistema entra na rotina normal de funcionamento”.

Os equipamentos são fáceis de serem instalados, desde que a infra-estrutura seja bem preparada. Utiliza Filtro Vortex, freio d’água, filtro flutuante, multi-sifão, kit de interligação e bomba de recalque.



ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO

  ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO   A notícia foi estampada em diversos jornais, água contaminada em Barão de Melgaço   A CAUSA: ...