segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

WETLAND CONSTRUIDA

PÓS TRATAMENTO DE ESGOTO EM REATORES ANAERÓBICOS

Apesar do empate no quesito eficiência de remoção de Coliformes e DBO, entre os principais sistemas de tratamento de efluentes domésticos, qual seja: lagoas, Lodos ativados e Reatores UASB, ainda observamos entre alguns projetistas, uma elevada preferência pelo sistema de lagoas, talvez pela cultura, talvez pela falta de observação dos sistemas implantados. O certo é que o sistema de lagoas na comparação sugerida tem os seguintes desempenhos;


SISTEMAS DE TRATAMENTO





Apesar da necessidade de pós tratamento, o UASB é de longe o sistema menos impactante na região, além de poder ser incluído no elemento paisagístico, e ter médio custo de construção.

Dentre os sistemas de pós tratamento, o filtro biológico é o que melhor associa-se ao processo, elevando assim a remoção de Coliformes e DBO, para valores próximos de 100%,

Para o reuso do efluente onde há disponibilidade de área, o processo de remoção em Wetland, apresenta-se como uma alternativa barata e que pode ser fonte de renda com o cultivo principalmente de plantas decorativas. No Wetland os mecanismos associados de: Sedimentação, Filtração, Adsorção, Precipitação, Decomposição, Metabolismo Microbiano, Metabolismo de Plantas, e Decaimento Bacteriano, tem demonstrado uma boa capacidade de redução de DBO, Sólidos em Suspensão, Nitrogênio, Fósforo, Traços de metais e Organismos Patogênicos.

Este processo consiste em passar o efluente a ser tratado em meio filtrante (brita, areia, silte, cascalho etc.) podendo ser com fluxo submerso horizontal, fluxo vertical, ou de fluxo combinado, cujos componentes fundamentais encontram-se macrófitas aquáticas, o substrato e bactérias responsáveis direta e indiretamente pela ocorrência de remoção dos poluentes.

Quanto ao balanço hídrico, destacam duas parcelas: a infiltração e a evapotranspiração, provocando a redução da vazão efluente do Wetland, ou seja funciona como sumidouro e evaporador, esperando-se que nos meses mais ensolarados, o efluente final seja nulo e nos meses mais frios e chuvosos haja uma parcela do efluente, onde pode ser aproveitado em um reservatório, que pode ser utilizado na fertirrigação de jardins, culturas agrícolas, ou reuso como descargas de vaso, em áreas adjacentes ou no próprio empreendimento.

É justamente nos períodos de estiagem que os corpos receptores encontram com suas vazões bastante reduzidas, com menor capacidade de autodepuração, daí a grande vantagem da utilização do Wetland, que reduzem ou anulam neste período o lançamento de efluentes líquidos. A qualidade do efluente sai bastante límpido e pode ser reusado após um processo de desinfecção.


Um comentário:

  1. Impacto na vizinhança? Desculpa amigo mas acho que você nunca operou uma ETE. Pega estes condomínios Minha Casa Minha Vida com ETE instalada no lado dos prédios com lodo ativado e com UASB. Adoraria ver você cheirando sulfeto o dia todo!

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