quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ROUBO DE ÁGUA


Roubo é o ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. No Brasil, a pena prevista para este crime é de reclusão, de quatro a dez anos, e multa (art. 157, caput, do Código Penal).



Furto é uma figura de crime prevista nos artigos 155 do Código Penal Brasileiro, e 203º do Código Penal Português, que consiste na subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com fim de assenhoramento definitivo. Difere do roubo por ser praticado sem emprego de violência contra a pessoa ou grave ameaça.


Furto qualificado - O crime de furto, quando cometido com destruição ou quebra de obstáculo, com abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza, com o emprego de chave falsa ou mediante concurso de duas ou mais pessoas. Em tais casos, o agente revela caráter corrompido e maior temibilidade, fatos que propiciam o aumento da penalidade.
Pratica o crime de furto mediante fraude, o agente que, ardilosamente, efetua ligação clandestina e passa a subtrair água, sem qualquer pagamento à companhia que efetua a captação, o tratamento e a distribuição, obtendo vantagem pecuniária, em detrimento do fornecedor. Porém "não obstante tratar-se o furto no caso concreto de um crime material, isto é, que deixa vestígios, deve ser realizada, nos termos do art. 158 do Código de Processo Penal, uma perícia para constatação da materialidade delitiva, in casu. O “GATO”, como é apelidado o roubo com desvio da tubulação, com ligações clandestinas, deve ser punido com severidade, em razão do elevado custo de produção de água tratada, nas fotos a seguir um documentário de furto, por meio de fraude no medidor.
 
 Clip inserido no meio do visor, este foi pego em flagrante pois foi dormir, e esqueceu o grampo no medidor
  Prego na lateral do Hidrometro

   Prego na lateral do Hidrometro
Furo na relojoaria para voltar o registro - Foi muito "burro" quase zerou o medidor


Grampinho de novo -

Nas ligações medidas os gatos são descobertos com muita facilidade pelo setor de faturamento, que mantem um serviço de crítica de consumo em todas as ligações.

Atualmente as empresas estão sendo muito parcimoniosas com os fraudadores, apesar de que em alguns serviços a policia já foi acionada, e muitos fraudadores já sentaram no banco dos réus.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE C DE HAZEN - WILLIANS



Com o passar dos anos as redes e adutoras têm sua condição de escoamento diminuída devido a incrustações, principalmente as linhas de ferro fundido, amianto ou aço. O grau de resistência ao escoamento é determinado pelo coeficiente “C” de Hazen - Willians.
Quanto menor esse coeficiente, maior a perda de carga imposta ao escoamento e, conseqüentemente mais energia é necessária para superar essa resistência. Isso se reflete em vazões abaixo das esperadas, pressões reduzidas nos pontos mais distantes e pressões elevadas nos pontos mais próximos, consumos elevados de energia nos recalques e variações muito grandes de pressão ao longo do dia
Fórmula de Hazen-Williams (1902)
Desenvolvida pelo Engenheiro Civil e Sanitarista Allen Hazen e pelo Professor de Hidráulica Garden Williams, entre 1902 e 1905, é, sem dúvida, a fórmula prática mais empregada pelos calculistas para condutos sob pressão, desde 1920. Com resultados bastante razoáveis para diâmetros de 50 a 3.000 mm, com velocidades de escoamento inferiores a 3,0 m/s, é equacionada da seguinte forma
J = 10,643.C- 1,852. D- 4,87. Q1,852
Onde:

Q = vazão (m3/s)
D = diâmetro interno do tubo (m)
j = perda de carga unitária (m/m)
C = coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes dos tubos
Esta expressão tem como grande limitação teórica o fato de não considerar a influência da rugosidade relativa no escoamento, podendo gerar resultados inferiores à realidade durante o funcionamento, na perda calculada para pequenos diâmetros e valores muito altos para maiores, caso não haja uma correção no coeficiente C usualmente tabelado.
Valores adotados para o coeficiente C:
Aço galvanizado               125
Aço soldado                     130
Cimento-amianto             130
Ferro fundido revestido    125
Polietileno                       120
PVC ou cobre                   140
Valores elevados do Coeficiente C, comparados com os tabelados indicam anormalidades na tubulação, principalmente por achatamentos, e ou entupimentos por corrosões, ou materiais estranhos na linha.
No campo a determinação do coeficiente C é determinada pela seguinte expressão:
C = Q / (0,2788. D2,63 . (hf/L)0,54
Sendo:
C – Coeficiente da Fórmula de Hazen e Willians
Q – Vazão média no trecho em análise (m³/s)
D – Diâmetro nominal da Linha (m)
hf – perda de carga total em metros (m)
L – Comprimento do trecho analisado (m)
J = hf/L perda de carga unitária (m/m)
METODOLOGIA
1 – instalação de recalque

Selecionar dois pontos da linha onde se deseja investigar o coeficiente C, e montar duas EPs (Estações Pitométricas)
Por meio de recursos topográficos definir as cotas Z1 e Z2 de cada EP
Na ausência da topografia, bloquear o registro no Barrilete de recalque, e medir as pressões P1 e P2
A diferença de pressão irá indicar o desnível entre cada EP, e um plano de carga que passa pela linha d’água na condição estática, onde:
Z1 - Z2 = P1 – P2
Os erros que poderão advir deste processo é a existência de derivações desconhecidas ou mal fechadas na tubulação, válvulas de bloqueio mal fechadas, erros de medição de pressão. Sendo recomendável que o valor de Hf seja superior a 3 m.
Medir a vazão nas estações pitometricas 1 e 2. Esta medição é mais precisa com a utilização de uma maleta lamon.
Extrair a média entre as vazões Q1 e Q2, sendo que estas vazões não podem ser discrepantes, devendo atender a seguinte equação:
((Q1 – Q2) / (Q1 + Q2)) x 100 <= 2 %
O diâmetro é obtido com um calibre aferido.
 
O comprimento L deverá ser obtido por meio de medição topográfica.
Pronto, de posse de todos os elementos da fórmula calculamos o Coeficiente C, e comparamos com o tabelado, tomando assim decisões em função dos resultados, sendo que valores muito pequenos sugerem entupimentos ou incrustações que devem ser investigados.
A mesma metodologia poderá ser aplicada nas linhas por gravidade.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

SELO HIDRICO

SELO HIDRICO
 Um dos mais graves problemas do setor se saneamento é a ausência da manutenção preventiva, nas unidades operativas, quer seja de água ou esgoto.
 Em uma Residência a manutenção preventiva deve ser praticada assim como se faz com o carro de uso diário, pois da mesma forma o sistema hidráulico e sanitário de sua residência necessita de manutenção. Pias e ralos devem possuir uma pequena articulação simples e barata, o "sifão", que elimina o retorno dos gases provenientes das águas servidas, "esgotos". Resultado da degradação biológica que ocorre com o passar das horas nestas águas.

Esta articulação mantém uma pequena lâmina d´água em seu interior, impedindo o retorno dos gases. Denominado de selo hídrico, é o mesmo sistema utilizado em ralos sifonados de chuveiros, áreas de serviço e vasos sanitários.

Percebendo odores em sua residência, verifique se a pia da cozinha possui sifão e os ralos estão em bom estado.
Com o passar dos anos o material que os compõe sofre alterações e rachaduras que eliminam o selo hídrico e permitem o retorno dos gases.

Outras partes do sistema sanitário como fossas também merecem atenção, devendo ser limpas anualmente. Caixas de gordura acumulam óleos, gorduras e sobras descartadas na cozinha, e devem ser limpas trimestralmente.

Tenha o ambiente sempre agradável em sua casa fazendo a manutenção preventiva do sistema hidráulico e sanitário de sua residência. Não esquecendo que edifícios devem ter os mesmos cuidados.
Em alguns cômodos da residência, principalmente quartos, quando o uso é muito esparso, ocorre o fenômeno da evaporação, e neste instante o ralo é seco, quebrando o selo hídrico, e permitindo a passagem de cheiro e insetos para a residência, portanto devemos abrir com freqüência e por alguns segundos as torneiras das pias assim como dar descargas pequenas para garantir o selo hídrico dos vasos sanitários.

Nos projetos de coletores de esgoto de tempo seco, os PVs são dotados de selo hídrico para evitar a saída de gases, devendo de a mesma forma ser garantido a sua manutenção, principalmente quanto a função de drenagem nos períodos de chuva.
                                                                                                                                                PV de Tempo Seco
 Na ausência de manutenção pode ocorrer o fechamento do selo hídrico devido ao assoreamento, tendo como conseqüência o refluxo pelos coletores de água pluvial, tendo em vista que o PV destina-se a separar o esgoto de tempo seco, das águas de drenagem.






sábado, 15 de outubro de 2011

CUSTO OPERACIONAL

CUSTO OPERACIONAL
Nos sistemas de Abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos, temos algumas fases importantes no processo:
1.    O primeiro passo é o estudo de concepção e análise de viabilidade econômica financeiro do empreendimento: Esta é uma fase decisória, e deve ser montada uma estratégia que contemple o projeto a execução e a operação e manutenção, pois conceber uma solução de projeto onde não se consegue operar ou ter uma manutenção constante e carea, é causar prejuízo ao contratante.

2.    Estando com a concepção pronta inicia-se a fase de projeto, que deve atentar-se para os aspectos operacionais e de manutenção, com o menor custo possível. Se temos uma captação em um local distante da unidade de tratamento, é fundamental que seja contemplada com todos os itens de automação para permitir que quando faltar energia na captação, este evento seja informado na unidade de tratamento, para evitar deslocamentos desnecessários, e perda de tempo e dinheiro. Neste caso quando retornar a energia deve ser possível ligar e desligar remotamente o sistema.


3.    Projeto pronto inicia-se a fase de execução, que constitui um dos principais itens de garantia de sucesso do que foi projetado. Assim quando em uma rede coletora de esgoto prevemos uma taxa de infiltração limitada a norma técnica, esperamos que a construção garanta que este limite não seja ultrapassado sob pena de inviabilizar-mos o projeto.


4.    Obra pronta inicia-se a fase operacional, é uma fase que deve ser monitorada em todas as suas fases, principalmente os equipamentos eletromecânicos, e é agora que se confirma o que foi planejado, projetado e construído. Porém o que se observa, é que na maioria dos sistemas a vazão é um item apenas conhecido pelas plaquetas das bombas, e se tem calha parshall, esta não é dotada de medidores permanentes.


5.    Um sistema em operação deve obviamente ter um plano de manutenção constante. Porém sempre prevalece a condição de construir, operar, e abandonar a manutenção preventiva e somente atuar quando ocorrem panes e onde a manutenção corretiva faz-se necessário.


As fases de concepção, projeto e construção tem prazos definidos de inicio e fim, porém a operação é infinita e tem seu custo atrelado ao modo como foi finalizado cada uma destas etapas: A seguir citamos alguns exemplos de como estas fases influenciam no custo operacional do empreendimento.


a)   Quando não se agrega a automação a um projeto, temos a necessidade de contratação de mão de obra para operar uma captação com elevado custo e serviços de rotinas insignificantes. Pior ainda quando os reservatórios não são dotados de controladores de niveis, e o extravasamento torna-se uma rotina. 

b)   Na fase de projeto quando não se dimensiona uma adutora, sub adutora, emissário utilizando critérios hidráulicos e econômicos, temos em algumas situações potencias desnecessárias, elevando significativamente o custo da energia elétrica, pois sempre existiu a cultura de reduzir diãmetros ao máximo, buscando minimizar o custo de implantação.

c)    Projetos que contemplam apenas uma unidade de bombeamento para etapas de projetos muito longas conduzem a potencia de elevatórias que devem funcionar com registros estrangulados, inserindo cargas adicionais, e elevando o custo operacional.

d)   Redes de distribuição com material de baixa qualidade, e de péssima execução conduzem a perdas que oneram a operação necessitando de constantes reparos, e ou maior volume de água para atendimento do abastecimento.

e)   Redes coletoras com material de baixa qualidade e execução sem critérios conduzem a infiltrações que inviabilizam o processo de tratamento, com elevada diluição do efluente.

f)     O projeto deve prever que a operação em 24 h, somente deve ocorrer no fim da vida útil do mesmo, caso contrário já “nasce morto”; É óbvio porém que este projeto deve ser dotado de 100% de micromedição, pois caso contrário o que se concebe na prancheta (ainda existe?) não ocorre no campo.

g)    Um sistema de cloração com tina, cloro granulado, bomba dosadora, sempre será mais barato do que um sistema gerador de cloro, porém o custo operacional do segundo irá diluir este custo visto que na operação a exigência é de apenas sal, que é de baixo custo.

h)   Uma ETA simplificada e de baixo custo como o Filtro duplo, ou superfiltração, é sempre muito mais vantajoso operacionalmente que um ETA convencional, de operação complexa e elevado custo operacional.

i)     As ventosas e descargas são imprescindíveis em qualquer unidade de bombeamento, e devem ser mantidas rotineiramente.

j)    Um projeto sem definições de zonas de pressão e sem medidores, é um projeto sem condições de operação conforme concebido.

k)    As válvulas de controle são fundamentais em tosos os projetos visto que reduzem os custos operacionais.


Curiosidades:


Já assistimos adutoras terem o desempenho abaixo do esperado, simplesmente porque o construtor não liberou o lacre de fabrica, que protege os furos das ventosas.


   Capacete na Tubulação:

 A fase de assentamento de redes de distribuição, e coletoras devem ser supervisionadas, e “policiadas”, pois existem relatos de funcionários insatisfeitos, que simplesmente “abandonam” o capacete e ou outros objetos dentro da tubulação na fase de assentamento, tais como pedras, tocos de madeira, plásticos etc.


Filtros:

Ao se projetar um filtro a principal condição é garantir que o mesmo tenha condições de ser lavado, como ocorre nas ETAs onde as unidades em operação lavam em contracorrente.

Agora imaginem um filtro em um canal que alimenta uma captação. Pois até isto já existiu,....... e o sistema teve que ser abandonado, pois quando ocorreu a colmatação do filtro, este não tinha como ser lavado.
E muitos erros de concepção, de projetos e de execução ainda virão. E também de operação pois atualmente é muito grande a rotatividade de operados não adequadamente treinados.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PRESSÃO


Definimos Pressão, como o resultado  da aplicação de uma força a que um objeto está sujeito dividida pela área da superfície sobre a qual a força age, ou seja:

Pressão = Força  / Area

E Força? O que é?

Definimos força, como a causa de qualquer modificação no estado de um corpo, podendo causar sua deformação ou alteração do estado de movimento, tirando o corpo do repouso ou do movimento retilíneo uniforme. A força também pode causar deformação e movimento de uma só vez.


Um tipo de força com a qual todos estão familiarizados é o peso. É a quantidade de força que a Terra exerce sobre você.

Há dois pontos interessantes sobre essa força:

Ela o puxa para baixo, ou, mais precisamente, em direção ao centro da Terra;

Ela é proporcional à sua massa. Se você tem mais massa, a Terra exerce uma força maior sobre você.

Quando você sobe em uma balança, você exerce força sobre ela. A força que você aplica comprime uma mola que move uma agulha. Quando você atira uma bola de vôlei, aplica uma força sobre ela, que a faz acelerar. Um motor de aeroplano cria uma força que empurra o avião pelo ar.

Força provoca aceleração. Se você aplicar força em um carrinho de brinquedo (empurrando-o com a mão), ele se movimentará, quanto maior a força que você aplicar a um objeto, maior o grau de aceleração e quanto mais massa tiver o objeto, menor o grau de aceleração. A Segunda Lei de Newton é normalmente resumida em uma equação:

 a = F/m, ou F = ma (Força = Massa x Aceleração)



Para homenagear o feito de Newton, a unidade padrão de força no sistema SI (Sistema Internacional), recebeu o nome de Newton.

Um Newton (N) de força é suficiente para acelerar 1 quilograma (kg) de massa na taxa de 1 metro por segundo ao quadrado (m/s2).

De fato, é assim que força e massa são definidas. Um quilograma é a quantidade de massa que 1 N de força acelera a uma taxa de 1 m/s2.

 A Terra exerce uma força para acelerar objetos que caem à taxa de 9,8 m/s2,. Nas equações, esta taxa é referida como g. Se você soltar algo da beira de um penhasco, em cada segundo de queda o objeto vai ser acelerado em 9,8 m/s. Assim, se cair durante cinco segundos, vai atingir a velocidade de 49 m/s. É um grau de aceleração bastante rápido.

Se um carro acelerar dessa forma, atingirá cerca de 100 km/h em menos de três segundos.

Peso

O peso é a força gravitacional sofrida por um corpo na vizinhança de um planeta ou de outro corpo celeste de massa significativa. Enquanto força, o peso é uma grandeza vetorial. Portanto, apresenta intensidade, direção e sentido.

Para corpos próximos da Terra, a direção é a linha que passa pelo objeto e pelo centro da Terra. O sentido é aquele que aponta para o centro da Terra.

Matematicamente, ele pode ser descrito como o produto entre massa e a aceleração da gravidade local:
 

Unidades

A força (o peso) é medida comumente em quilograma-força (kgf),

Pronto, estamos Nivelados, agora vamos atentar para alguns itens do nosso cotidiano.


1 – FUNDAÇÃO DE EDIFICIOS

 
Os pilares de edifícios são terminados por uma fundação denominada “Sapata”, a função como vimos é distribuir em uma maior área o peso concentrado no pilar, assim a reação do terreno, é reduzida, o que garante que o solo possa manter o edifício estável. Assim uma carga de 10 Toneladas, ou 10.000 Kg, quando aplicada no solo pelo pilar de 30x30 (900 cm²), irá exigir um solo com uma resistência de: 10.000 Kg/900 cm² = 11 Kg/cm²; Para minimizar este valor utiliza-se uma sapata convenientemente dimensionada. Assim com uma área de sapata por exemplo de 1,44 m² (1,20 x 1,20), teremos necessidade de reação do solo de apenas: 10.000 Kg / 14400 cm² = 0,69 Kg/cm²

 2 – RESERVATÓRIOS APOIADOS

Um reservatório circular de 100 m³ (100.000 l) com diâmetro de 6,70 m, e altura de 3,30 m, possui um peso próprio de 6,5 Ton. (6.500 Kg), quando construído em chapa metálica. Ao acrescentarmos um volume de 100.000 l de água estamos com uma unidade de 106.500 Kg, distribuídos em uma área de 35,25 m², portanto o solo deverá reagir com uma resistência superior a: 106.500 Kg/352.500 cm² = 0,30 Kg/cm² ou seja baixa resistência para os solos mais comuns em Mato Grosso.
 A técnica construtiva recomendada é a de retirada do material superficial, compactação com rachão, e cascalho, regularização com concreto magro, e assentamento.

Quando em alguns projetos agrega-se uma estrutura de concreto como base, acrescenta-se ao peso do conjunto, reservatório + água, uma carga decorrente desta peça, que irá exigir uma maior resistência do solo, assim esta peça estrutural é desnecessária em construção de reservatórios apoiados.
3 – COMPORTAS DE FUNDO DE BARRAGEM E DECANTADORES
Uma comporta projetada para ser instalada no fundo de um decantador e de barragens, está sujeita a uma força proporcional a profundidade de sua instalação. Assim em um montante de barragem com altura da lamina dágua de 20,00 m, uma comporta de secção quadrada igual a 1,0 m² (1,0 x 1,0), estará sob o efeito de uma pressão correspondente a:
Pressão = carga liquida sobre a comporta = 20 mca (metros de coluna d’água) = 2 Kg/cm²
Logo: Pressão = Força / Área.....A força que irá atuar empurrando a comporta contra a sua sede, é de:
Força = Pressão x superfície
Força = 2 Kg / cm² x 1,0 m²
Força = 2 Kg/cm² x 10.000 cm²
Força = 20.000 Kg =  20 Toneladas
 Portanto deve ser projetado um sistema de abertura e fechamento compatível com esta força......
 Esta é uma situação semelhante ao carro que cai em um lago:
A situação é simples:
 Um carro afunda no rio;
A altura da água sobre o carro é de 1,0 m (super raso)
A porta do carro tem uma area de 1,0 m²
 Qual a força que a vitima deve fazer para abrir o carro?
 Simples: A pressão exercida pela água sobre a porta é de 1,0 mca ou 0,1 Kg/cm².
 Força da Água comprimindo a porta sobre a sua sede = Pressão x superfície
Força = 0,1 Kg/cm² x 1,0 m²
Força = 0,1 Kg/cm² x 10.000 cm²
Força = 1.000 Kg = 1 Tonelada
 Ou seja, nenhum ser humano abre esta porta.

 4 – FORÇA DE ARRANQUE DE CURVAS, e CAPs, EM INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS


Em uma tubulação  de 400 mm, conduzindo água sob uma pressão de 100 mca (10Kg/cm²), exerce que força de expulsão de curvas e Caps?
Força da Água comprimindo a parede do Cap = Pressão x superfície
Um Cap de 400 mm possui uma área de: 1.600 cm²
Logo a força a que o bloco de ancoragem de opor é de:
Força = 100 Kg/cm² x 1.600 cm²
Força = 160.000 Kg = 160 Ton
 Não é qualquer bloquinho.......................


ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO

  ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO   A notícia foi estampada em diversos jornais, água contaminada em Barão de Melgaço   A CAUSA: ...