ETE
tipo lagoa abandonada
No dia 8 de abril de 2.015, publicamos um artigo intitulado
“OBRAS
DE SANEAMENTO PUBLICO X PRIVADO” onde destacamos as seguintes manchetes:
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METADE DAS OBRAS DE
SANEAMENTO DO PAÍS ESTÁ PARADA, ATRASADA OU SEQUER FOI INICIADA
·
TCU APONTA QUE 57% DE
491 CONTRATOS DO PAC TÊM PROBLEMAS DE ANDAMENTO
·
NO BRASIL, 51,4% NÃO
TÊM COLETA DE ESGOTO
·
DE 491 CONTRATOS
ANALISADOS NO FIM DE 2013, 283 (57,6%) SE REFERIAM A OBRAS PARALISADAS,
ATRASADAS OU NÃO INICIADAS. SOMENTE 58 (11,8%) FORAM EFETIVAMENTE CONCLUÍDOS.
·
Em nossa avaliação de
cada 10 convênios (Obras), temos os seguintes resultados:
o
seis estão
paralisados, inacabados, atrasados,
o
dois nem começaram, e
o dois terminaram com pendencias operacionais, o que pode ser considerado um
absurdo
Dentre estes resultados entendo ser o mais frustrante, aquelas
obras que terminam com pendencias operacionais. É um verdadeiro COICE nas expectativas
dos cidadãos que aguardam um benefício tão importante para a saúde de toda
população, que é a água tratada.
E para ilustrar esta situação, me lembrei de dois distritos
famosos no Estado de Mato Grosso, pela sua potencialidade impar no turismo,
pois estão localizados em área de muita beleza natural, porém em um deles a
natureza foi generosa em quantidade de água, porém com uma qualidade imprópria
para consumo humano em função da TURBIDEZ e da DUREZA DA ÁGUA.
Rio Quebó
A TURBIDEZ é uma característica física que indica a existência
de partículas em suspensão ou coloidais, podendo ser de areia, restos de folha
e até mesmo seres vivos como algas, protozoários e bactérias que além de turbidez,
também podem causar à água cor, sabor e odor.
A DUREZA da água se refere à quantidade de
bicarbonatos, carbonatos, sulfatos ou cloretos de cálcio e magnésio dissolvidos
nela. Ou seja, quanto maior a quantidade desses sais dissolvidos na água,
mais dura ela é considerada.
Do ponto
de vista sanitário apenas a dureza elevada não é objetavel, podendo segundo a
portaria 1.469 MS de 29/12/2.000 ter um VMP (valor máximo permitido) de 500
mg/l, ser padrão aceitavel para consumo humano;
Pois bem, isto
é o que consta na portaria, porém quem utiliza da água sabe que com uma dureza
média de 170 mg/l, a realidade é outra, pois não se tem espuma na
lavagem de roupa, banho, e a panela fica com o fundo escuro quando ocorre o
processo de fervura, além claro de ser impalatável..
E para resolver o problema tivemos a oportunidade de elaborar um projeto técnico com previsão de remoção de turbidez por meio de procedimentos convencionais de tratamento, e remoção de DUREZA, com a utilização de ABRANDADORES.